Sociedade Filarmónica Bendadense
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
"Quase no final do século XII, na Bendada (concelho do Sabugal), viviam pouco mais de 7 casais de agricultores. Dedicavam-se muito especialmente ao cultivo do centeio, do milho e das árvores de fruto como a figueira, a laranjeira, a oliveira e a amendoeira.
O rei, D. Afonso Henriques, tinha vindo com os seus homens, de Norte para o Sul, passando sem reservas pelas planícies da Beira Baixa, por Penamacor, Covilhã, Idanha e Castelo Branco.
Nesta sua passagem haveria, como resultado das escaramuças surgidas entre cristãos e mouros, muitos feridos que de ordinário eram socorridos pelos enfermeiros locais e que depois de sarados eram conduzidos aos seus locais de vivência.
Na Bendada moravam, nessa altura, dois casais de mouros. Ben Dada e Ben Yousseff, primos carnais, oriundos de famílias mouriscas, fixados muitos anos antes no local, depois de averiguada a sua excelência em termos de clima, pelos seus parceiros dos exércitos magrebinos.
Ben Dada era um simpático senhor, feito cirurgião pela universidade de Silves e onda iam consultá-lo, por via de toda a sorte de traumas, incluindo os da guerra, todos os moradores da região. Ir ao Ben Dada era, pois, sinónimo de Homem e Terra e, logicamente, de necessitado de tratamento físico. Ben Dada, depois de tratar o seu doente, ao qual incumbia o pagamento do seu serviço, além da assistência médica o seu aboletamento e até o tratamento da sua rês pessoal, era devolvido à sua terra de origem juntamente com a cavalgadura.
Ben Dada e Ben Youssef, porque correspondiam ao perfil de pessoas que eram necessárias à sociedade então vigente, ficaram para sempre adstritas à comunidade de então, dando à pequena aldeia o nome de um dos seus mais importantes naturais: Bendada."
O rei, D. Afonso Henriques, tinha vindo com os seus homens, de Norte para o Sul, passando sem reservas pelas planícies da Beira Baixa, por Penamacor, Covilhã, Idanha e Castelo Branco.
Nesta sua passagem haveria, como resultado das escaramuças surgidas entre cristãos e mouros, muitos feridos que de ordinário eram socorridos pelos enfermeiros locais e que depois de sarados eram conduzidos aos seus locais de vivência.
Na Bendada moravam, nessa altura, dois casais de mouros. Ben Dada e Ben Yousseff, primos carnais, oriundos de famílias mouriscas, fixados muitos anos antes no local, depois de averiguada a sua excelência em termos de clima, pelos seus parceiros dos exércitos magrebinos.
Ben Dada era um simpático senhor, feito cirurgião pela universidade de Silves e onda iam consultá-lo, por via de toda a sorte de traumas, incluindo os da guerra, todos os moradores da região. Ir ao Ben Dada era, pois, sinónimo de Homem e Terra e, logicamente, de necessitado de tratamento físico. Ben Dada, depois de tratar o seu doente, ao qual incumbia o pagamento do seu serviço, além da assistência médica o seu aboletamento e até o tratamento da sua rês pessoal, era devolvido à sua terra de origem juntamente com a cavalgadura.
Ben Dada e Ben Youssef, porque correspondiam ao perfil de pessoas que eram necessárias à sociedade então vigente, ficaram para sempre adstritas à comunidade de então, dando à pequena aldeia o nome de um dos seus mais importantes naturais: Bendada."
(Blog - Sabugal Tarrento)
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